O link caiu na boca do povo. Um dia foi o vênas, no outro o massa, teve o brôu, o maneiro, o foda e o dahora. Um dia será o binário. Hoje é o link.
Fica ligado no link, faz um link, vou linkar disputaram a concorrência com outros anglicismos internéticos, como deletar ou uploadar, mas era mais fácil dizer que o sujeito era linkado no mundo do que uploadado nas novidades. A língua é assim, preguiçosa.
E assim continuou, como na sala de aula (todo o conteúdo deve ser linkado na hora da prova), na mesa de bar (linka mais uma gelada!), na política (preciso do seu link, querido eleitor) e na paquera (que link!). Desta ao passo seguinte: ontem à noite linkei três na festa; linkei a morena até em casa; ele me fez linkar seis vezes ontem à noite (com direito a réplica da amiga: que link…).
E na saída da escola os colegas conversam:
– Linkou tudo hoje?
– Linkei.
– Então me linka, vou tá linkado depois do almoço.
– Vou te linkar pelo Orkut.
– Não, manda o link no e-mail.
– O quê?
– Manda no Orkut mesmo. Beijo, me linka.
Gustavo Burla
É, realmente o binário pode pegar…deixa alguém descobrir uma forma adjetiva nele…
Abraço!
Me lembrou muito um texto do Michel Melamed, um do pulôver…
Te mostro depois.
Gostei. =)
haahahahahahahaha muito bom professor. vo linka teu texo 😀 ahhahaha
me deu vontade de linkar aqui uai
rsr
gostei do texto e da abordagem
XD
flws fessô
Lembrou o texto do pulôver mesmo (a Victoria me mostrou falando que parecia com o seu). Ah, professor, aqui é a Iracema, do 2° período da noite ;D
Gostei também.