para minha pessoa

Existem diversos tipos de erro. Todos envolvendo uma falsa representação da realidade, uma inverdade do que se pensa sentir ou desejar, a meu ver. A motivação barata, inexata e insatisfatória a perdurar e a reforçar. No entanto, eles vão se diversificando, na medida em que se aumenta a incidência. Errado, não?

Erro de tipo, quando se desconhece as circunstâncias. Pode ser essencial, acidental sobre a pessoa. Erro no momento da execução, no atingir de um resultado diverso do pretendido, na causa, no objeto e até mesmo sucessivamente. Muitas das vezes, até um terceiro pode me fazer errar. Ou o mesmo terceiro pode me perdoar incrivelmente surpreendente.

Por mais espantoso, posso ter um erro permissivo, perdoável. Se tudo é justificável, errar também entra nesse parâmetro. Embora mais difícil do que ser perdoado torna-se perdoar-se. O meu interno-privado nunca perdoará o erro despercebido em conjunto, no momento em que errar não é aprendizado. É descomprometimento. É manchar, não de sangue, mas de vergonha. Repetição, que com sorte vem com reparação.

Desculpa. Ontem, realmente ruim. Então…

José Eduardo Brum