Na rua larga

Na rua larga

Matilda despertou a eterna criança, que sempre vislumbra com o colorido.

O homem aranha instigou a querer pular e a ver sempre por diferentes perspectivas.

Não sou leonino, mas o rei leão alertou a não pensar apenas em si, mas no coletivo.

Em Chicago, é preciso ter cuidado pra não achar que a vida é apenas uma passarela sem graça.

Once mostra-se suficiente para amar e ser amado, mesmo que não sejamos destinados a ficar juntos.

Mamma mia, como a vida pode ser chata se cantamos demais ao invés de simplificarmos.

Todos nos temos um Outside Mulingar que nos faz acreditar ou iludir que o distante é mais prazeroso.

Motown não foi feito apenas pra dançar. Perdoar também.

Os garotos de Jersey questionam quem realmente nos ama.

A vida seria mais fácil se fossemos Aladdin com direito a três pedidos. No entanto, a mudança e a conquista dependem de nós.

Miseráveis somos todos nós, não importa classe, credo ou cor.

As pontes de Madison e o amor sempre continuam, independente de outras vidas e escolhas.

Pode não ser um calçado chique e fino se a atitude comportar toda a grandiloquência

Podemos criar muitas casas Valentinas pra sermos o que somos sem o olhar alheio. Porém, a realidade sempre vai bater na porta e cobrar respostas.

Se e então não existem. É aqui e agora.

Cinderella conquistou com atitude, não por causa de sapatinhos de cristal.

Manco irlandês, vendedora infeliz, garoto sem coragem, menina psicopata, todos escondem e mentem para serem aceitos.

Se fraqueja, não se enxerga e desconhece, contudo, vamos por todo o caminho.

Quero ser enfeitiçado, verde e determinado.

Familiares carregam o mesmo sobrenome, mas isso não faz com que sejam realísticos ou iguais.

Linda, a graça da vida é quando ela não sai como esperamos.

Mães e filhos se enxergam e mesmo assim decidem se ignorar.

Tiros na rua larga nunca vão danificar uma boa e vívida história.

Os garotos dos jornais só queriam mais dignidade. Por isso, se juntaram.

José Eduardo Brum

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